Caderno
Quantas revoluções cabem num poema?
Páginas
Inicio
Currículo Literário
30/06/2013
Poema Rural
e x o d ô
e x ô d o
ê x o d o
A
.
F
.
20/06/2013
Triolé dos Afogados
Nademos! Sim! Mas para onde?
Se se afogaram as estradas...
Se o luto corta o horizonte...
Nademos! Sim! Mas para onde?
Se já passou o último bonde...
Se as pernas já estão cansadas...
Se se afogaram as estradas...
Nademos! Sim! Mas para onde?
A
.
F
.
* Desenho:
Luminoso Afogado
de Rosa Carvalho
(cores
originais invertidas)
06/06/2013
Canção Marítima
Nós, os navegantes
da contra maré,
aos olhos da massa
andamos em ré.
Em ré seguem eles
as linhas traçadas.
Não cabem nos mapas
ilhas inventadas...
Na praia de ossos
encontram a paz.
São livros fechados
na beira do cais...
Tão jovens infantes
seguimos de pé,
nós, os navegantes
da contra maré.
Nós, os fabricantes
da contra razão,
negamos cantar
a mesma canção.
Nós, os navegantes
da contra maré,
trazemos no passo
um novo balé.
Nós, os navegantes
—
ou vou eu sozinho?
buscando, já louco,
alguém no caminho...
A
.
F
.
* Desenho:
Os últimos navegantes
(35 x 25 cm) de Daniloz
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas
Página inicial
Ver versão para dispositivos móveis
Assinar:
Postagens (Atom)