Mal terminava o jantar as mãos sedentas do marido já a tocavam, engorduradas. Era o último saco, ela pensava, ao se lavar na pia. De manhã afiava a faca, abria o saco e picava mais cebolas — era assim diariamente. Quando acabassem todas as cabeças, ela deceparia a do marido.
Realmente há sacos e "sacos", e cabeças e "cabeças".E um dia pode perder-se a cabeça.
ResponderExcluirxx
Que fim inusitado e forte. Me surpreendi com esse pequeno texto.
ResponderExcluirAdorei o blog e voltarei mais vezes. Aguardo a sua visita. Caso goste de lá e siga, me avise; nós retribuiremos.
M&N | Desbrava(dores) de livros
Que as cebolas sejam eternas... Enquanto durem.
ResponderExcluirque durem as cebolas... o final bem surpreendente, adorei!
ResponderExcluirQue ela chame uma cozinheira...
ResponderExcluire assim ela vai vivendo seu cotidiano tranquilo...
ResponderExcluirdentrodabolha.blogspot.com
Boa! rs... Que os maridos se cuidem!
ResponderExcluirBjs...