outro à janela em que me vi perder.
Duas rasas covas ternamente abri,
pois cada morto é parte do meu ser,
pois cada morto é parte do meu ser,
e como eu não soubesse o que dizer
um epitáfio a cada um escrevi.
Ao meu primeiro pássaro: Aqui jaz
um amador que, por perder uma asa,
dormita, agora, em ninhos abissais.
E ao meu segundo pássaro: Aqui jaz
a pomba branca que fugiu de casa
e não retorna nunca, nunca mais...
A. F.
* Foto: Natura Morta
arrasou! gosto do teu estilo forte, contundente!
ResponderExcluirPuxa, André! Lindo, embora eu seja daquelas que goste sempre de finais felizes! Muito bem escrito! Um abraço!
ResponderExcluirOi, André!
ResponderExcluirMuito linda a a apresentação e o desenvolvimento das metáforas! Você sabe bem representar os sentimentos!
Abraços,
Diego.
pecasdeoito.blogspot.com.br
Minha vida, meus mortos / Meus caminhos tortos: https://www.youtube.com/watch?v=BliqScxpNRs
ResponderExcluirLindo
ResponderExcluirAndré, essa poesia é mais profunda do que se tivesse cavado mil covas com as mãos.
ResponderExcluirSentimentos são pássaros livres, são pardais. Mesmo em gaiolas, se deixar ir embora ele vai.
ResponderExcluirMetáforas muito bem lapidadas. Espero que seus pássaros parem de morrer e aprendam a voar com sabedoria.
ResponderExcluirO Mundo Em Cenas
Abraços
Simplesmente lindo, adoro teus poemas.
ResponderExcluirBeijos e ótima semana
http://mylife-rapha.blogspot.com
Olá André!
ResponderExcluirVenho agradecer-lhe e fiz questão de fazê-lo me manisfestando neste exuberante poema que ao meu evento enviaste. Parabéns pelo blog e por suas belíssimas criações. Estarei sempre por aqui. Apareça por lá; a casa é tua!
Abraço.