Há qualquer coisa de triste
nessas moças que servem
café.
Encaro a mais feia, peço:
— Um café puro, por favor.
— Já trago, um momento.
(Risco num guardanapo:
Só os desesperados vão
a cafés p/ escrever.)
— Aqui está, mais alguma
coisa?
— Seu nome.
— Seu nome.
— Oi? Ah, é Caroline...
— Eu sei o seu segredo,
Ca-ro-li-ne, digo ao pé
do ouvido.
do ouvido.
Caroline nunca mais
voltará ao trabalho.
A. F.
o Marcos lembrou bem. a-do-rei tua poesia, fiquei curiosa,rsrs o segredo de Caroline?
ResponderExcluirAndré, como eu gosto do seu jeito de escrever. Foi um presente ter conhecido o seu blog. (:
ResponderExcluirÉ, eu me encaixo na loucura de ir a cafés só para escrever!! hahaha... Gostei disso demais!!^^
Beijos!!^^
André; sou uma das loucas dos cafés...e queria tbém saber do segredo que guarda esse talentoso escritor que é vc!! bjins pra ti
ResponderExcluirBem lembrado, Marcos, adoro esse conto do Veríssimo.
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