Há qualquer coisa de triste
nessas moças que servem
café.
Encaro a mais feia, peço:
— Um café puro, por favor.
— Já trago, um momento.
(Risco num guardanapo:
Só os desesperados vão
a cafés p/ escrever.)
— Aqui está, mais alguma
coisa?
— Seu nome.
— Seu nome.
— Oi? Ah, é Caroline...
— Eu sei o seu segredo,
Ca-ro-li-ne, digo ao pé
do ouvido.
do ouvido.
Caroline nunca mais
voltará ao trabalho.
A. F.