Oi André O que estavas fazendo em Itabira menino? Só pra ter Drummond de pertinho? Brincadeirinha. Adorei esse jeito fantástico de fazer a releitura de um belíssimo poema com esta amplitude. E a brincadeira é porque moro numa cidade bem próxima à Itabira e como tenho parentes por lá estou sempre passeando pelos caminhos Drummondianos. Amei viu? Um abraço carinhoso Gracita
A retomada do poema drummoniano foi excelente pela nova perspectiva apresentada. Ser a pedra - amo pedras e a filosofia que me transmitem, como mostra meu poema abaixo e que tive a ousadia de transcrever - instaura um universo de interpretações. Em seu texto, uma delas pode ser o tornar-se um obstáculo ao outro, o que também pode ser bom ou ruim. Pelo "Oh, Deus", imagino que o eu poético se sente no segundo caso. Sendo eu esse ser enunciador, sentir-me-ia bem, pelo aspecto de subversão da ordem: acredito que todos os "eus poéticos" são subversivos. A poesia já desequilibra essa "ordem" por sua própria natureza. Acho que essa pedra estaria ali, "metida consigo mesma" - ver meu poema -, atrapalhando o caminho. Grandes e sábias pedras! Veja quanto me foi trazido por seu poema. Voltarei sempre aqui.
Filosofia pétrea
Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Perfeita concretização da estática, uma pedra é um universo fechado sobre [si: nada ao exterior, sólido egoísmo, introversão congelada. Uma pedra é a substancialização do [hermético, em seu sono hibernal. Pura discrição, nada ouve, nada vê, nada fala, uroboros petrificado.
Boa!
ResponderExcluirAcho legal isso...lançar um novo olhar...a um olhar já olhado.
Um novo ponto de vista pode provocar novos pensamentos. E essa provocação é superbacana na criação literária.
Oi André
ResponderExcluirO que estavas fazendo em Itabira menino? Só pra ter Drummond de pertinho? Brincadeirinha. Adorei esse jeito fantástico de fazer a releitura de um belíssimo poema com esta amplitude. E a brincadeira é porque moro numa cidade bem próxima à Itabira e como tenho parentes por lá estou sempre passeando pelos caminhos Drummondianos. Amei viu?
Um abraço carinhoso
Gracita
Que pedra eihm!!!
ResponderExcluirA retomada do poema drummoniano foi excelente pela nova perspectiva apresentada. Ser a pedra - amo pedras e a filosofia que me transmitem, como mostra meu poema abaixo e que tive a ousadia de transcrever - instaura um universo de interpretações. Em seu texto, uma delas pode ser o tornar-se um obstáculo ao outro, o que também pode ser bom ou ruim. Pelo "Oh, Deus", imagino que o eu poético se sente no segundo caso. Sendo eu esse ser enunciador, sentir-me-ia bem, pelo aspecto de subversão da ordem: acredito que todos os "eus poéticos" são subversivos. A poesia já desequilibra essa "ordem" por sua própria natureza. Acho que essa pedra estaria ali, "metida consigo mesma" - ver meu poema -, atrapalhando o caminho. Grandes e sábias pedras! Veja quanto me foi trazido por seu poema. Voltarei sempre aqui.
ResponderExcluirFilosofia pétrea
Eliane F.C.Lima (Registrado no Escritório de Direitos Autorais - RJ)
Perfeita concretização da estática,
uma pedra é um universo fechado sobre [si:
nada ao exterior,
sólido egoísmo,
introversão congelada.
Uma pedra é a substancialização do [hermético,
em seu sono hibernal.
Pura discrição,
nada ouve, nada vê, nada fala,
uroboros petrificado.
Eliane F.C.Lima (Casa da Poesia)