oscilo entre o inferno
e o tédio.
Mas há um retrato,
feito de foice,
vindo de frente
com o para-brisa.
Há um retrato,
de corpo & alma,
manchando tudo
de cana & sangue.
Há um retrato
pintando o céu
de cores débeis
pois impossíveis.
Estenda as mãos, mulher... já pode tocá-lo!
Oh, que manhã! Que momento!
Só vê Deus quem encara
os olhos da morte...
(Só
se vê Deus uma vez.)
A. F.
Oh, que manhã! Que momento!
Só vê Deus quem encara
os olhos da morte...
(Só
se vê Deus uma vez.)
Há um retrato mortal.
ResponderExcluirLindo !!
Beijos.
Em memória de Kelly.
ResponderExcluirMuito bem escrito André.
xoxo
As pinceladas deste retrato são vigorosas, marcadas. Não há como sair incólume desta pintura.
ResponderExcluirAbraços,
Com tantos deuses e tantos olhos e olhares. Só uma mesmo?
ResponderExcluirAbraço.